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Roteiro de Rastreabilidade

De onde viemos? Por onde passamos? Que caminhos trilhamos? Qual a nossa história?

Todo mundo tem uma história, passa por processos e o Grupo Indusparquet acredita que isso também vale para os nossos produtos. Por isso, acompanhamos todo o processo, desde a extração da matéria prima, até o produto final.

A Sustentabilidade está em nosso DNA e as nossas práticas sustentáveis e respeito ao meio ambiente, é amplamente exercida em nossas ações, por isso o Grupo Indusparquet lança a JORNADA SUSTENTÁVEL, um projeto de rastreabilidade que vai levar o cliente final a conhecer a origem, desde a extração da matéria-prima, as florestas manejadas e as etapas do processo produtivo do produto em que ele adquirir.

Por meio do QRcode, você pode acompanhar toda a trajetória do produto, assegurando a certeza sobre madeira legal, adquirida de forma certificada e com o menor impacto possível ao meio ambiente.

Peroba-Dourada - Taraucá/AC, -8° 50' 44,5715524'' -69° 48' 35,1410429''

Sobre o peroba-dourada

Peroba Dourada, um belo exemplar da riqueza da flora brasileira.

Originária da América do Sul, a Calycophyllum spruceanum, árvore da espécie Peroba Dourada é encontrada em toda a Amazônia, e é natural do clima tropical e equatorial. Notável pelo seu tronco apresenta caule muito ornamental, com variadas colorações e texturas, ela pode atingir até 30 metros e diâmetro de 30 a 40 cm;

Possui dureza janka de 912 Kgf, é uma madeira dura e compacta, classificada como moderadamente pesada, uma ótima madeira que traz excelente custo-benefício, com diversas vantagens como: alta durabilidade, excelente estabilidade, baixa sensibilidade à luz e Alta durabilidade; A coloração da madeira pode variar do bege claro até a tonalidade do marrom escuro, com tendência ao preto.



Confira a Jornada do Peroba Dourada:

1. EXTRAÇÃO DA MATÉRIA PRIMA

Com mais de 52 anos, o Grupo Indusparquet possui uma trajetória de sucesso, pautada no respeito ao meio ambiente. Como principal fabricante de pisos de madeira do Brasil, temos em nosso DNA a sustentabilidade, que é plenamente exercida para preservar as florestas e suas riquezas para as atuais e futuras gerações.

Toda a nossa matéria-prima, de fonte renovável, é proveniente de florestas com plano de manejo florestal, que consiste na utilização dos recursos da floresta de forma planejada, respeitando a capacidade da natureza ou de reflorestamento.
 

2. RASTREAMENTO E GERENCIAMENTO DA CADEIA DE CUSTÓDIA

No Brasil, pode se destacar duas iniciativas de rastreabilidade para controle, gerenciamento e fiscalização da cadeia de custódia dos produtos florestais. Esses sistemas integram as informações que vão desde a matéria-prima inicial, extraída e/ou comprada, transporte florestal e passa por todas as etapas de fabricação, processamento, beneficiamento, transformação da matéria-prima até o consumidor final. São eles: o Documento de Origem Florestal (DOF), de responsabilidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (SISFLORA), criado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA) do Mato Grosso.
 

3. RECEBIMENTO

No processo produtivo da fábrica, tudo começa com a chegada da madeira, logo todas as cargas passam por verificação de documentação, onde é verificado se o material possui DOF ou o SISFLORA e se está regularizado. Estando tudo correto com a documentação, a carga passa por uma balança de conferência e após pesadas são encaminhadas ao Recebimento.

No setor de Recebimento da matéria-prima são realizadas as conferências quantitativa e qualitativa da carga, e são confrontados com os dados de romaneio.
 

4. GALPÕES DE TABICAMENTO E ESTOQUE

A matéria-prima é empilhada com camadas de tábuas separadas por tabiques, com a finalidade de permitir o fluxo de ar no interior das pilhas, facilitando a secagem. Os tabiques são padronizados e necessariamente devem ser alinhados um em cima do outro, entre as camadas. Qualquer madeira deve estar seca para que não ocorram empenamentos ou danos estruturais.
 

5. CALDEIRAS

A Caldeira é o local onde são incinerados os resíduos de madeira, a aproximadamente 650°C. Nela, a fornalha aquece a água, gerando vapor. O vapor é levado por tubos até as 17 estufas computadorizadas de secagem de madeira. Esse vapor é o responsável pelo aquecimento das estufas e auxilia no controle da umidade no interior das mesmas. E essa é uma das etapas mais importantes na produção, pois garante mais qualidade e durabilidade ao produto.

O Grupo Indusparquet acaba de investir em uma nova caldeira de alta tecnologia. As fábricas do Grupo Indusparquet trabalham com o propósito de reaproveitar 100% dos resíduos da produção. Por isso, as sobras da madeira, chamados de cavacos (pequenos pedaços de madeira) e o pó de serra são utilizados como combustível para a caldeira da fábrica.
 

6. ESTUFAS

A secagem proporciona redução da movimentação dimensional e elimina a possibilidade de ataque de fungos e insetos. Estufas computadorizadas permitem aplicar a combinação adequada de temperatura e umidade relativa à carga de madeira, visando reduzir a umidade da madeira até um teor determinado comercialmente, com o mínimo de defeitos.

A secagem nas estufas é feita de acordo com o clima da região onde será instalado o piso.

CONTROLE DE SECAGEM

As estufas, enquanto equipamentos são de tecnologia estrangeira. Porém, os “Programas de Secagem”, principalmente aqueles voltados às espécies nativas brasileiras, são o resultado de muitos anos de pesquisas realizadas no Brasil. Graças a uma parceria de longa data entre a Indusparquet e a USP de Piracicaba (ESALQ – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”).

Ao carregar as estufas de secagem, é feita uma seleção das peças para acompanhamento eletrônico, através de conexão wi-fi. Neste processo são realizados testes de umidade, teste gravimétrico e teste de endurecimento superficial da madeira. Durante o período de secagem, pode ser que ocorra a necessidade de realizar o condicionamento da madeira.
 

7. PRÉ-CORTE

Nesta etapa, a esquadrejadeira - máquina de corte e alinhamento – realiza as seguintes operações:

  • Remove defeitos, como nós, manchas de fungo, trincas, rachaduras e furos;

  • Deixa as superfícies das tábuas sem rugosidade e imperfeições;

  • Ajusta a largura das tábuas;

  • Desdobra as peças de espessuras maiores;

  • Separa as partes adequadas
     

8. USINAGEM

Para desenvolver o formato perfeito dos produtos Indusparquet, existe uma máquina fundamental, a moldureira. Um produto fabricado com precisão que, além de garantir a qualidade, permite um resultado estético incomparável. Por isso, a moldureira não poderia faltar entre os equipamentos da usinagem, pois essa máquina serve exclusivamente para realizar os encaixes.
 

9. LINHA DE ACABAMENTO E EMBALAGEM

A linha de pintura utiliza alta tecnologia, do início ao fim do processo. O produto recebe até 9 camadas de produtos de alta qualidade, entre eles o verniz. A série de aplicações de verniz de óxido de alumínio e secagem UV traz mais resistência ao produto. O piso já sai da fábrica pronto para ser instalado. Esse avanço proporciona uma instalação prática e rápida, permitindo o uso do ambiente em apenas 24h após a instalação.

Depois que recebe o acabamento, o material é encaminhado para a embalagem, onde é armazenado adequadamente e em seguida segue para o setor de estoque de produtos prontos, de onde será enviado para as revendas e clientes.

OBS.: A etapa 9 é utilizada apenas para os produtos prontos; Produtos da linha tradicional recebem acabamento em obra;
 

10. ENVIO DO PRODUTO PARA O CONSUMIDOR FINAL

Tudo o que vivenciamos diz muito sobre nós. Nossa Origem. Nosso DNA. Nossa Jornada!

Após todas as etapas você pode vai ter a tranquilidade de instalar na sua casa um produto nobre, de extrema qualidade. Mais principalmente de origem legal, certificada e sustentável.

OBS.: Alguns produtos não exigem DOF ou SISFLORA, são eles: Multistrato, Soleiras e Brises.